Armadinho Ribas

Sonhar e realizar

"Gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor!” Apesar de gostar de formular frases, essa genialidade está longe de ser minha. E vem de um dos maiores gênios do entretenimento e da fantasia. Um vendedor de sonhos e criador de “experiências”, quando isso nem estava na moda. Falo do incrível Walt Disney.



“Walt, antes de se tornar Disney” – como o título do ótimo filme sobre sua biografia –, foi, antes de tudo, um obstinado sonhador. Mas também um realizador. De sua iluminada cabeça, nasceram algumas das maiores obras primas de animação, que o mundo não conseguiu repetir. Ganhou Oscars, faturou bilhares – ou trilhares de dólares –, fruto de seu trabalho, de seu empenho, mas, especialmente, de sua criatividade.

 
Um império, que começou com uma ideia. A fagulha criativa que chegou na forma de um camundongo, e que fez Disney virar o próprio jogo, saindo de uma de suas maiores falências financeiras, para criar um sem número de projetos, licenciamentos, filmes, gibis, e tudo mais que o tornaram em uma grande indústria de entreter.

 
Muitos disseram a ele que era impossível. Ainda bem que ele preferiu acreditar mais em si mesmo, que nos outros.

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A espiral das ideias

Um dia essa ideia me veio à cabeça. Mais como uma constatação, do que como formulismo, ou teoria. Veio de observar como os americanos tratavam suas ideias, e como elas lhes rendiam verdadeiros conglomerados.
A espiral que partia da fagulha criativa, da complexa arte de achar o conceito que seria ponto de partida para todo o resto, fazendo gravitar ao redor de si – da ideia mãe –, tudo que pudesse ser criado a partir dela.

 
Rodando em movimentos concêntricos, cada vez maiores e abrangentes, aglutinando novas possibilidades para que as pessoas pudessem usufruir daquela ideia. Fosse pela leitura, pelo audiovisual, pelo consumo de serviços... pela experimentação!

 
Vale para qualquer conceito criado, mas, especialmente no mundo do “temático”, começa pelo “story telling” (o contar uma história) e termina “no infinito, e além”, como diria Lightyear. Termina em muito realizar, mas, como sempre, começa no sonhar.

 
Palavras de um sonhador, que ainda se sente muito pronto a realizar.

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